quarta-feira, 6 de abril de 2011

Arrumando as malas (ou como colocar o Rio de Janeiro dentro de Niterói)

DIA 1:
Como parte de toda experiência traumática, arrumar as malas se torna um processo que deve ser superado. Dia a dia, com perseverança e disciplina.
Se eu tenho uma característica, é que eu sou uma pessoa coletora. Eu quero ter COISAS perto de mim para o caso de eu precisar delas, e isso torna qualquer tipo de bagagem do tamanho de um container. Por sorte, eu tenho uma mamãe alien organizadora, que me ajuda a colocar o Rio de Janeiro dentro de Niterói toda vez.

Eu fiz uma seleção preliminar de roupas. Tentando ser bem concisa. Separei blusas de manga comprida e de manga curta porque né, eu não tô conseguindo saber se vou passar frio, muito frio, ou vai ser aquilo de sair com blusa de manga comprida porque tá um ventinho e no meio do dia sofrer de suadeira. Eu sabia que ia levar só um casacão, que já ocupa muito espaço. Blusas ok, casacos ok, e calças? Eu separei de início 6 calças, sabendo que seria muito. E os sapatos... como eu queria que meu pé não fosse sensível e não cansasse do sapato depois de usá-lo por 1 dia.

Tá. Essa foi a seleção preliminar.
Comofas pra levar menos de 10 sapatos?

DIA 2:
Eu já estava me achando a rainha da arrumação quando resolvi pegar a mala e colocar tudo dentro sob supervisão da minha mãe alienígena. De cara, ela limou 2 calças, 5 blusas e 2 sapatos, mas eu já contava com o crivo da gerência para assuntos bagagísticos de qualquer jeito. 
Resumo da ópera: CABEU TUDO. E a mala não é gigante.

Mamis e sua arte alienígena

(Abro parênteses para dizer que compramos um mochilão de 78 L da Trilhas e Rumos, com mochilinha de ataque acoplada. Quem está usando ela é a minha irmã, porque ela é a que menos se preocupa se vai ter as roupas amarrotadas.)

Para resolver o problema do casacão, já tínhamos comprado na Leroy Merlin uns daqueles sacos a vácuo. O que tem lá se chama Vac Bag. Esses são específicos para viagem, então não precisa de aspirador pra sugar o ar, é só enrolar. É preciso um pouco de esforço hercúleo, mas o resultado vale a pena. O meu casacão boneco da Michelin ficou parecendo uma uva passa.

Bonecão da Michelin

Xuxando dentro do saquinho

Feliz dentro do saquinho

Lacrando o saquinho e deixando um cantinho aberto

Esforço hercúleo para retirar todo o ar

Enrola, enrola...

Tchans! Uva passa compactada!

Casacão dentro da mala e a embalagem do saquinho mágico

Então a fase 1 bagagística da viagem está concluída. Estamos levando o mochilão dentro da mala gigante, pra minha mãe passar com a franquia internacional dela, a minha mala e a mala da minha mãe. Estou orgulhosa.
A fase 2 será depois que sairmos de Istambul, onde vamos deixar 1 ou 2 malas, e vamos sair com o mochilão explorando o país.


P.S.: Esse post não foi pago pela Vac Bag, mas se ela quiser me pagar, eu to aceitando.

Um comentário:

  1. Quando eu for viajar com a Karen, vou colocar sua mãe para fiscalizá-la hehehe

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