segunda-feira, 13 de junho de 2011

Make-up e afins: no free-shop ou lá?

A Sheila mandou um comentário perguntando sobre a loja da MAC:

"Oi Nathália,

Adorei que voltou a escrever. E que consegui aproveitar mais esse post antes da viagem. Estou começando a achar que os dias que reservamos para Istambul são poucos. Agora uma perguntinha sobre um outro post. Você foi na loja da MAC em Istambul? Queria saber se vc achou mais barata que o free shop. Caso contrário não vou perder o pouco tempo que estou começando achar que temos para visitá-la?
Muito obrigada por todas as informações. Esse blog vai bombar mais e mais com tanta informação boa.

Um grande abraço,

Sheila" 

Sheila, nós estivemos na MAC em Istambul, sim.

Nós fomos na da Istiklal Caddesi (a rua das compras, que merece um post só pra ela). Eu não comprei nada nela porque eu já estava no fim da viagem e achando que ia estar falida pelo resto da vida, mas, como boa habitué, eu fui pesquisar se a loja era boa mesmo.

A loja é grande, cheia de atendentes maluquinhos (homens e mulheres, todos maquiados), com muita variedade de produtos. Tem os produtos PRO, com muitos produtos (a PRO de Buenos Aires dá até pena), tem coleções recém-lançadas, e pelo que eu vi, parece ter todos os itens que normalmente não existem em loja nenhuma no Brasil ou em free-shop.

Sobre o preço, a loja na Turquia é mais cara que no free-shop, mas mais barata que no Brasil, de 30 a 40 reais, que, se você for ver, é muita coisa.

Vale a pena comprar lá pela variedade. Você dificilmente vai achar tudo o que você quer no free-shop. Na verdade, você só acha as coisas no free-shop se dá a sorte de chegar lá no dia da reposição. Nessa loja da Istiklal, tinha batom que eu não acho aqui nem a pau, tipo o Rebel ou o Overtime Pro Longwear. E isso vale pra outras marcas também. Eu não comprei meu rímel de tecnologia de tubos lindo e maravilhoso da L'Oreal porque não achei nem na ida saindo do Brasil nem na volta chegando no Brasil. Só achei na chegada a Istambul e era o mesmo preço que era em dólares no Brasil só que em Euros!

(Só no Free-shop, tá, gente? Os preços em lojas normais na Turquia são sempre em liras turcas)

O mesmo aconteceu na loja da Clinique, que fica na Istiklal também, era um pouco mais caro que no free-shop mas ainda assim mais barato que no Brasil. Um creme da Clinique que minha mãe usa que o de 30 ml custa R$ 250 custou YTL 179 o de 50 ml. De qualquer jeito, a Clinique é muito bem servida em free-shops por todo o mundo, então eu acho que é mais fácil comprar Clinique em free-shop do que MAC.

Veja o que é melhor pra você. Quando se trata de produto que eu quero muito, onde quer que eu o encontre, eu compro pra não correr o risco de ficar sem. E a diferença de preço do free-shop para o preço original nos EUA é coisa de US$ 1,50.

Então, essa questão de comprar no free-shop logo tudo de cara ou esperar pra comprar lá é relativo.
Eu faço assim: se eu acho no free-shop, eu compro logo. A não ser que você esteja indo pros EUA ou Canadá, as chances do free-shop ser sua opção mais barata são enormes (to falando especificamente de MAC, Clinique e essas coisas).

Mas ATENÇÃO, loucas do free-shop: aproveitem o free-shop DO BRASIL, porque o free-shop da Turquia é em EUROS, e aí, o batom que era 15 dólares vira 15 euros e depois vai vir moça aqui reclamar comigo porque eu disse que o free-shop é mais barato.

Na minha opinião, Sheila, visitar loja da MAC nunca é perda de tempo. Mas se você quiser mesmo enlouquecer com o pouco tempo que você tiver, só falo que um pouco antes da loja da MAC tem uma Sephora. Ela não chega aos pés da de Paris, ou mesmo da de Rhodes, a que também fomos, mas eu passei bem umas 2 horas lá dentro.

Pra quem gosta de maquiagem, fique ligada, porque a Turquia tem muitas marcas maquiagem de farmácia muito boas, com muita variedade, que deixa os nossos Vult no chinelo.

Na frente da Sephora tem um stand de uma marca chamada Flormar, que vende maquiagens e esmaltes mil. Fiquem ligadas também na marca de esmaltes e make up Golden Rose. Tem muita coisa legal.

Esmalte pouco é bobagem

terça-feira, 7 de junho de 2011

Depoimento da Laura

Ê! Viajantes perdidos da Turquia! Estamos fazendo um network!

A Laura escreveu sobre a viagem dela nos comentários, e vou postar aqui pra vocês verem.

Aparentemente ela também parou na Vila no Fim do Mundo, Anadolu Kavagi, só que foi esperta e pegou o bonde barco mais cedo. Pelo visto visitou até mais coisa que a gente, já que estávamos preocupadas demais com a volta para explorar a vila mais pra dentro.
Enfim, Laura, adoramos o comentário! Comente sempre que puder pra complementar os posts!

"Oi Nathalia,

Chegamos dia 27.05 e um reforma doméstica me impediu de entrar em contato (Ixe! Será que é uma maldição do Sultão Mehmed visitar Istambul e na volta encarar uma reforma...).
Suas dicas foram maravilhoooosas, a colinha voltou um lixo! Istambul é uma cidade que hipnotiza seus visitantes com seus museus, mesquitas, palácios e bazares. A culinária, por sua vez, é um item à parte devendo ser apreciada com atenção e tranquilidade, como no filme TEMPERO DA VIDA. De um modo geral demos sorte, o clima estava mais agradável e o fluxo de pessoas menos intenso! Pareceu-me que os muçulmanos pelos seus hábitos e trajes, preferem visitar seus monumentos nas épocas mais frias do ano (chute!). Aproveitamos sua experiência para tentar não errar no passeio ao Estreito de Bósforo e graças a você e Alah deu tudo certo. O traslado público é muito curto e para quem dispõe de tempo e gosta de fotografar existem três tours diários e uma opção non-stop aos domingos. Optamos por um trajeto intermediário, compramos o ticket no porto de Eminönü a 25 YTL e saímos mais cedo, às 10h35, com retorno previsto para as 15h. O barco fez seis paradas até chegar ao destino final: o pequeno vilarejo Anadolu Kavaği, no lado asiático. Lá, é possível visitar as ruínas de um antigo forte bizantino do século 14 de onde se tem uma bela vista do Mar Negro e, de quebra, saborear um peixe barato, mais uma vez graças a você... Perguntamos umas 500 vezes o valor do prato e como era servido... Outro programinha interessante é o banho turco. Fomos ao Çeberlitaş Hamami, a entrada minúscula entre lojas passa completamente despercebida. O espaço é considerado um “monumento” construído em 1584 pelo famoso arquiteto Mimar Sinan, que se mantém em funcionamento até hoje... O lugar é lindo, imenso! A ala feminina fica distante da ala masculina. As salas, o chão, o atrio central, as paredes, as piscinas laterais são em mármore bege. Uma abóbada majestosa com desenhos vazados cobre a sala principal dos banhos. As grandes colunas em mármore são arrematadas com elementos superioes em forma de tulipas. São oferecidos vários pacotes, o de 99 YTL inclui tratamento de espuma, esfoliação com uma “kese” – luva feita de tecido rugoso e massagem de azeite. Imagina, depois de um dia de caminhada intensa...

Nossa! Fiquei inspirada com os seus relatos que continuam fantásticos! Mas uma vez obrigada pelas informações, continuarei acompanhando o seu blog.

Abraços, Laura."

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Top list MAMÃE, TÔ EM ISTAMBUL - Parte 1

Bom, voltando a Istambul (amantes da Capadócia, segurem as pontas aí que o post de lá tem que ser o crème de la crème), eu vou fazer outro top 10, dessa vez sobre o que visitar. Só que eu tive que dividir os posts, porque só o que eu tinha pra falar do Topkapi já é uma bula papal.

A maioria das pessoas nunca sabe quantos dias se passar em cada lugar, principalmente em Istambul. Por mais que os pontos turísticos não sejam muitos e sejam, em sua maior parte, muito próximos uns dos outros, pelo que eu vi, Istambul é uma cidade onde pode se passar 1 mês e você não vai ter acabado com suas opções de visita. Tudo depende do interesse também, né? Eu, por exemplo, posso ir de observar quadradinho a quadradinho no museu de mosaico a passar um dia inteiro num dos mil shoppings da cidade.
De qualquer jeito, top list é top list e eu vou colocar nesse e nos próximos posts o que você deve não tentar perder. Força na peruca!

TOP 10 MAMÃE, TÔ EM ISTAMBUL! - PARTE 1 

A Mesquita Azul

1. Mesquita Azul 

A Mesquita Azul (Sultanahmet Camii), também conhecida como Mesquita do Sultão Ahmet, é uma mesquita que mistura os estilos otomano e bizantino, construída pelo arquiteto Sinan, o chefe dos arquitetos imperiais, construída de 1609 até 1616, durante o reinado do sultão Ahmet I. A mesquita é uma das duas únicas na Turquia com seis minaretes. A outra é a Mesquita Sabancı em Adana.

Quando os minaretes foram construídos, as pessoas acharam que o Sultão estava sendo presunçoso, já que, à época, a mesquita da Ka'aba em Meca (no Palácio Topkapi tem uma seção sobre arte islâmica onde há muitas coisas sobre a Ka'aba.) tinha a mesma quantidade de minaretes. Bom, o Sultão, que não era bobo nem nada, resolveu esse problema encomendando um sétimo minarete para a mesquita de Meca.
A Mesquita fica em frente à praça Sultanahmet, do lado oposto à Hagia Sophia.





Visitantes não-muçulmanos são bem-vindos em todas as mesquitas, observando, claro, o vestuário. Não se podem usar shorts, saias ou blusas sem manga. É claro que, no nosso caso, isso não foi problema porque eu queria mesmo estar vestida de esquimó, mas dizem que no verão o calor lá fica bem tenso, e vou te falar que o chulé do carpete, que no inverno já é notável, deve ficar insuportável.

Os sapatos são retirados à porta da mesquita, e eles oferecem saquinhos pra você botar o seu. Só por motivos higiênicos, vá de meia.

Botando os tênis nos saquinhos

E fique ligado pra ir pra entrada logo antes de terminar a reza, porque junta um monte de turista louco querendo entrar e a fila não é bonita, não.

Todo mundo querendo entrar na Mesquita Azul
Lá dentro, e o carpete chulezento
A própria mesquita normalmente oferece um lenço para mulheres cobrirem o cabelo para entrar lá, mas quando tem muito turista, muitas mulheres acabam tirando o lenço, pq né, olhar pra cima sem o lenço cair se você não sabe as manhas de prender não é tarefa fácil. Mas ó só... você tá em Istambul... em qualquer lugar você compra pashminas a YTL 10... e você não vai comprar a sua pra estreiar dentro da Mesquita? Pufavô, né?
Inshalá que vendem véus pra barrar o vento gélido do Ártico em todo lugar


A Mesquita funciona de segunda a domingo de 9h as 18h, com exceção dos horários de oração, em que eles fecham a visitação durante 30 minutos, 5 vezes ao dia. Vá se acostumando com o horário das orações. A primeira é as 5 a.m. e eles usam ALTO-FALANTES, pra você não esquecer que Allah é grande. A entrada é gratuita.



A Hagia Sophia

2. Aya Sofya (Hagia Sophia)

Em frente à Mesquita Azul fica a Santa Sofia. Originalmente construída como uma basílica ortodoxa no século V d.C., foi dominada pelos otomanos quando eles invadiram Istambul (à época, Constantinopla) em 1453, e foi então convertida em uma mesquita. Foi finalmente convertida em museu pela República Turca em 1935. Hoje em dia, o museu contém relíquias sagradas e murais extraordinários de mosaicos bizantinos em ouro (chorei).

A estrutura da basílica mede 56 metros de altura. Ela foi construída em impressionantes 5 anos por cerca de 10.000 trabalhadores e 100 mestres de obra. Foi feita sob o império de Justiniano, que havia decidido construir algo particularmente esplêndido no lugar onde as 2 igrejas anteriores haviam sido destruídas. Quando foi concluída, Justiniano a comparou com o Templo de Salomão em Jerusalém, e disse: "Salomão! Eu te superei!"

Realmente, a basílica é linda de se ver por dentro devido aos lustres pendurados. Dá um efeito muito bonito.

"Quero um desse na minha sala"
Estrelinhas

O museu funciona de terças a quintas, de 9h às 16:30. Fechado às segundas. O ingresso custa YTL 20.

Cuidado: não leve tripés pra sua câmera para lá, os turcos se apoderam dela e você pode ter problemas em pegar de volta se o museu estiver fechando.


O Palácio Topkapi

3. Palácio Topkapi (Topkapı Sarayı)

O Palácio Topkapi foi o centro administrativo e residencial do Império Otomano durante séculos. O Palácio é praticamente uma cidade, e cobre uma área de quase 500.000 m². Fica no topo de um monte com uma vista belíssima do Chifre de Ouro, do Bósforo e o Mar de Mármara.

Nos tempos do império, havia em torno de 20.000 pessoas trabalhando e vivendo lá, sendo 5.000 residentes permanentes. Lá, o sultão e o Divan-i Hümayun (Conselho Imperial) discutiam os assuntos administrativos, legais, sociais e culturais do estado.

Mehmed II, aquele, que conquistou Istambul, começou os trabalhos do Topkapi logo após a conquista da cidade em 1453. Seu primeiro palácio, o Eski Saray (Palácio Velho - eu me pergunto se na época em que ele não era velho ele era chamado só de Palácio) ficava no lugar que foi mais tarde ocupado pela Mesquita Süleymaniye e a Universidade de Istambul. Mehmed II queria uma estrutura maior e mais eficiente feita somente para atividades administrativas - e um lugar que refletisse a glória e o poder do império e que comemorasse a conquista de Istambul. O lugar selecionado foi a antiga acrópole, que foi uma área também utilizada pelos líderes bizantinos.

A concepção to palácio foi supervisionada pelo sultão. A construção aconteceu entre 1459 e 1465. Foi inicialmente chamado de Yeni Saray (Palácio Novo ¬¬). Um dos portões do palácio, o Topkapi (Portão do Canhão) deu origem ao nome atual.

O mapa original do Sultão Mehmed II incluía os três primeiros pátios; o Harém foi adicionado no século XVI e o quarto pátio, no século XVII. Incêndios, especialmente os de 1574, 1665 e 1865, destruíram muitas das construções originais.

O Palacio Topkapi refletia claramente o império do Sultão Mehmed II. O primeiro pátio funcionava basicamente como área de serviço; era aberto ao público e incluía a tesouraria externa e o arsenal, com escritórios, despensas e dormitórios para os que serviam o Palácio mas não exatamente residiam lá. Somente duas construções originais do primeiro pátio ainda sobrevivem.

O Palácio mesmo começa no segundo pátio. Aberto somente para aqueles que mantinham negócios no palácio, ele continha escritórios e instalações que incluíam o Conselho Imperial. Todos, exceto o sultão, tinham que descer dos cavalos na entrada e ir andando a pé.

À direita do segundo pátio, há dez câmaras enormes onde ficavam as cozinhas (não conseguimos entrar pois estavam em reforma), cada um servindo diferentes residentes do palácio, como o sultão, as rainhas-mães, funcionários do Harém e ministros do Conselho Imperial. O arquiteto Sinan projetou as cozinhas depois do incêndio de 1574.

Alguns registros indicam que, em um dia normal, 5.000 guardas imperiais e soldados ocupavam o pátio. Durante feriados religiosos e quando embaixadores de outros países apresentavam suas credenciais ao sultão, esse número dobrava. Ainda assim, o silêncio aparentemente reinava, cumprindo o protocolo imperial.

Ao fundo do segundo pátio há um portão enorme, o Bab üs-Saadet (Portão da Felicidade). O Sultão sentava-se em frente a esse portão durante cerimônias e feriados religiosos, recebendo os ilustres membros do estado. Esse portão dá acesso ao terceiro pátio, que é o palácio interno, reservado ao Enderun (a Escola palaciana, que treinava jovens estudantes para serem fiéis servidores do governo).


Cerimônia com o Portão da Felicidade ao fundo
Sultanathalia e Sultanrachel no Portão da Felicidade
No terceiro pátio é onde ficam as salas em que, hoje em dia, estão expostos os Tesouros Imperiais, incluindo a adaga MUITO RHYCA com três esmeraldas maiores que a minha mão que vale mais do que eu vou conseguir juntar durante a minha vida inteira. Você sai dessas salas parecendo a Khadija d'O Clone, sacudindo as pulseiras querendo casar com um marido que te dê MUITO OURO!!!!


Peixeira de pobre

Fica a dica: Tem um filme muito sugestivo chamado TOPKAPI, de 1964, no qual roubam a adaga do palácio e provavelmente os personagens vivem ALTAS AVENTURAS. Enfim.


Passaê na Tela Quente, Grobo!
Nesse pátio também fica o Hırka-i Saadet (Pavilhão do Manto Sagrado), que contém artefatos sagrados trazidos do Egito por Selim I e também o manto, o estandarte e a tigela do Profeta Maomé, assim como as espadas dos quatro califas ortodoxos.

Fica a dica: Antes de ir visitar essa seção do Topkapi, seja esperto e dê uma olhada na wikipedia para pesquisar sobre a história do islamismo, porque nós, ocidentais, não fazemos IDEIA da história deles, e você vai ficar cheio de ponto de interrogação na cara ao ver aquele monte de coisa e monte de muçulmano com cara de maravilhado. Acha que não? Espere até ver a miniatura da Ka'aba pra você se perguntar "ONCOTÔ?"

Mas o mais legal MESMO são as relíquias loucas que nego coleciona (e ó, isso não é exclusividade muçulmana não, que eu já cansei de ver ossinho de santo em igreja na Itália), tipos AS BARBAS DO PROFETA Maomé, a PEGADA do Maomé e o DENTE do Maomé. Fala sério, sobrou nada pro enterro.
Pelas barbas do Profeta! (não me canso)

Piadinha inesgotável
No quarto pátio ficam vários pavilhões, terraços e espelhos-d'água. Lá que tem um terraço todinho em mármore com uma bela vista pro Golden Horn. Lá embaixo tem um restaurante chamado Konyali fundado em 1967, em que, se não fosse pelo frio, teríamos deixado a carteira, a bolsa e as calças se tivéssemos comido lá. Mas ele era o plano da minha mãe quando ela leu que era muy chic comer olhando o Bósforo naquele restaurante.




O Restaurante Konyali fica ali embaixo



O terraço é ladeado pela Sala da Circuncisão (Sünnet Odası), em que também não conseguimos entrar devido a restaurações, mas que tem a fachada CHEIA DE MOSAICOS ABSURDOS, construída em 1641 para fazer a circuncisão dos príncipes, e o Bağdad Köşkü, um "kiosk" construído em 1639 por Murad IV após a conquista de Bagdá.

Sala da Circuncisão e seus lindos azulejos de Iznik

Há uma varanda em frente à Sala da Circuncisão conhecida como o Pórtico Iftar e situada à beira do terraço, construída no século XVII. Durante o Ramadã, os sultões costumavam ir lá para quebrar o jejum.

O Pórtico Iftar, onde o Sultão quebrava o jejum do Ramadã

No terraço do lado do Pórtico Iftar

Espelho sem água em frente à Sala da Circuncisão
O Harém do palácio estava definitivamente na minha lista de must-see, mas, infelizmente, no momento da nossa visita, tivemos de enfrentar condições meteorológicas catastróficas, somadas ao fato de que mamãe ainda tinha somente um casaquinho de algodão como proteção contra o frio inclemente. Começou a chover e ninguém quis mais ver uma pedrinha de mosaico na frente.

O harém é pago separadamente, e custa mais YTL 15 para o turista curioso. A propósito, tudo que é mais interessante do que aquilo que está incluído no pacote, costuma ser cobrado à parte na Turquia.

Eu pagaria feliz, porque, para eu me conformar em não ter entrado no harém, compramos um livro com fotos lá de dentro e os mosaicos são de morrer. É claro que esta é a minha humilde opinião de aficcionada em pedrinhas coloridas, porque mamãe e Rachel viram as fotos e falaram "Ah, era tudo igual ao resto do palácio". Enfim. Tirem suas próprias conclusões.

O Harém foi construído na segunda metade do século 16, durante o reinado de Mehmed II, e era um ambiente privado dentro do palácio. As mulheres e crianças do palácio moravam lá. E eunucos castrados que tinham muita influência dentro do palácio também.

Mimimi, o harém
Os otomanos foram ávidos colecionadores e patronos das artes. Suas coleções incluíam objetos asiáticos e europeus além de obras de arte otomanas. O Palácio também contém manuscritos, armas e armaduras, kaftans usados pelos sultões, porcelanas e uma coleção de carruagem (que também estava fechada).

O Palácio Topkapi funciona todos os dias exceto terças-feiras, de 9h às 19h. Vá cedo, evite filas, porque são menos horas para olhar coisas. O ingresso custa YTL 20.


Agora, eu vou tentar não demorar mais 10 anos pra escrever a segunda parte. Esperem e verão.

E o pessoal que ia viajar, hein? Voltaram, gostaram? Deixem seus depoimentos!