terça-feira, 26 de abril de 2011

There's no place like home

Aproveitando que eu vi no avião o filme Austrália, que é cheio de menções ao Mágico de Oz, o post de hoje é pra dizer que chegamos ao Brasil.

Foi uma viagem fenomenal. Nada tradicional, exigiu paciência e esforço de nossa parte, em baldes. Mas, para mim, foi uma experiência de vida, e realizei muitos sonhos nessa viagem, ainda que eu tenha estirado todos os músculos meus e da minha família para isso.

Daqui pra frente, eu vou conseguir postar com mais detalhes, tim-tim por tim-tim, todos os passos do périplo turco, com uma passadinha na Grécia. Assim que eu conseguir me recuperar do jet lag, é claro.

Já coloquei mais algumas fotos no Picasa, mas são muuuuuitas, algo como 1.800, e vai ter que rolar uma triagem antes de colocar tudo.

Pra variar, a TAM perdeu nossas bagagens. Na verdade, só 2, e no trecho SP-Bsb somente. O que me fez ficar ainda mais furiosa. Mas, considerando que conseguimos adiantar o vôo desse trecho, economizando 3 horas pra chegar em Bsb (se o vôo não tivesse atrasado), eu já esperava alguma furada dessas.
Não pagamos excesso. Viemos com 5 malas, pesando de 10 a 26 kg, o que fez dar certo com nossa franquia, já que a da minha mãe era internacional e a nossa, nacional. Podíamos ter 113 kg e ao todo acho que deu 110. hehehe. Além das malas, sacolas com cerâmicas, coisas frágeis e uma malinha de mão. Deu tudo certo.
E acabaram de entregar minhas malas, todos os itens quebráveis foram salvos!

No aeroporto em Istambul tem uns carinhas com trolleys que ajudam quem tem muita mala. Ele nos ajudou muito para passar pela segurança (para ENTRAR no saguão do aeroporto tem que passar pelo detector, é uma neurose, mas vou falar disso depois) e fazer o check in, e nos cobrou 25 liras, que foram quase que automaticamente abaixadas para 20. Valeu cada centavo.

Para responder perguntas feitas nos comentários, não tivemos problema algum com câmbio. Inclusive, chega a ser meio revoltante o tanto que eles querem fazer parte da panelinha da UE, não sendo. Fique ligado se na hora que você estiver procurando 2 moedinhas de lira para pagar uma água o vendedor falar que pode ser euro. Acaba que é pouco, mas com isso, uma conversão 2 para 1 acaba sendo menos vantajosa, já que a conversão de verdade está em torno de 2,16 para 1. (Fazer essa conta foi um parto lá! Câmbio confunde muito! Alguém aí me confirma se esse pensamento tá certo?). Há muitas casas de câmbio pelas áreas turísticas.
Dólar eles aceitam menos, mas é que não é mencionado, na verdade. Aceitam-se mais euros. Mas lá tem ATMs (caixas-eletrônicos), que, se tiverem a bandeira Plus, dá pra sacar em liras direto do seu cartão (Visa Travel Money nos foi muito útil, e o ATM na Grécia nos passou a perna uma hora que tentamos sacar do cartão de crédito e na verdade sacou do de débito. O VTM evita surpresas desagradáveis).

Minha regra geral com roupas foi: muitas blusas de manga comprida pra ir trocando e 2 casacos barra-vento (pra não ficar usando um só durante 20 dias, como foi o meu caso). E sapatos confortáveis.

Então é isso. Boa viagem pra quem tá lá e pra quem tá indo! Agora eu estou com internet em full operation e vou atualizar com mais frequência!

sexta-feira, 22 de abril de 2011

De volta a Marmaris

Chegamos novamente em Marmaris, vinda de Rodes, na Grécia. Eu estou em negação porque a Turquia me parece mais feia agora; minha mãe está em negação porque a temperatura em Istambul está em 11 graus contra os cálidos 23 (avec vento) de Rodes.

Rodes é uma beleza, fiquei deslumbrada mesmo, e olha que nem fiz o circuito ruínas com emoção, como fiz em Éfeso e Hierápolis. As pessoas são agradáveis e não olham para 3 mulheres como se fossem 3 frangos de forno caminhando pela rua, e não é tão cara se comparada à Turquia. A temperatura estava realmente ótima, tirando a chuvarada que pegamos ao final do dia.

Quem está por Marmaris ou Fethiye DEVE passar em Rodes nem que seja para voltar no mesmo dia. Nós fomos num dia de manhã e voltamos no outro à tarde; só há esses 2 horários e só uma empresa que opera. Compramos o open return e foi 75 euros por pessoa sem taxas portuárias. Para volta no mesmo dia, o preço é 50 euros. Até 1 de maio, que é quando começa a temporada, não existem barcos para lá todos os dias, então tomem cuidado! O catamarã é mais rápido, leva 1 hora para chegar, contra 3 horas do ferry. Mas cada dia sai uma embarcação diferente.

Em Rodes também é bom comprar várias esponjas marinhas, daquelas de se tomar banho, e traficar pro Brasil. Elas custam uns 5 euros enquanto eu ja vi em lojas no Brasil por 64 reais!

Amanhã pegamos um avião cedo em Dalaman para Istambul, onde passaremos os últimos 2 dias da nossa viagem. Tá acabando...

Ps.: Perdemos a chave do cadeado da mala grande que ficou em Istambul. Compramos mais tralha agora também. Eu não quero nem ver...

quarta-feira, 20 de abril de 2011

3 cidades em um dia

Estamos em Selçuk, ontem fomos ver Éfeso e a casa da Virgem Maria.

Hoje vamos a Pamukkale e à noite estaremos de volta a Marmaris para amanhã pegar o catamarã para Rhodes.

Em baixa temporada não saem barcos todos os dias para Rhodes, por isso nos ferramos no planejamento.

Sigam o meu Twitter porque lá estarei deixando notícias e comentários rápidos sobre a viagem.

domingo, 17 de abril de 2011

F*deu

Então, nosso roteiro deu errado. Alugamos um carro bonitinhas em Antália e chegamos sãs e salvas em Marmaris pra descobrir que o próximo ferry pra Rhodes só sai depois de amanhã devido à baixa temporada.

Isso quer dizer que vamos ter de refazer os planos para encaixar Pamukkale, Éfeso e Rhodes no tempo e deixar todo mundo feliz.

Por enquanto a solução tá sendo limar Izmir do roteiro, mas não sabemos como vai ser.

Vamos ver.

sábado, 16 de abril de 2011

Calculadora de distâncias

E, em tempo, para todas as baratas tontas viajantes, aqui tem uma calculadora de distâncias entre cidades, províncias ou aeroportos da Turquia. Bem útil.

Ah, enquanto eu estava na estrada para o aeroporto de Kayseri, eu testei o GPS Tomtom Turkey e parece que funciona direitinho, e sem internet!!!

Em Antália

Como eu disse ontem, nós mudamos nossos planos. 

Da Capadócia, iríamos de ônibus direto para Marmaris, mas achamos que estaríamos muito cansadas para pegar um busão por 12 horas seguidas. A ideia é parar em Antália para diminuir o ritmo que estávamos tendo em Göreme, que era totalmente terror e pânico

Então, compramos uma passagem pela Pegasus Airlines, que é da Turkish Airlines também, e pagamos YTL 180 sem as taxas cada. Foi um investimento, na verdade, para garantir nossa boa velhice.

Não há vôos diretos da Capadócia para Antália. Por isso, tanto os vôos da Pegasus quanto os da Turkish fazem uma conexão em Istambul, no aeroporto Sabiha Gökcen. Tem um vôo bem barato que faz um horário maluco que chega em Istambul às 22h e vai para Antália as 7h do outro dia.

Felizmente conseguimos pegar um vôo às 8h da manhã saindo do aeroporto de Kayseri, que é a 1h de Göreme, mais longe que o de Nevsehir. Acordamos pelo 4º dia seguido às 5h da manhã, provando que o conceito de "cedo" fica bem elástico quando se está viajando.

A Pegasus é daquelas linhas aéreas low cost, que cobram até o ar que você respira. Quem conviveu com Ryanair e Easyjet já deve estar acostumado. O trecho Kayseri-Istambul foi em um avião meio velho e fedorento, mas o trecho Istambul-Antália foi em um avião bem novinho. Chegamos em Antália às 11:30 e depois de pegar malas e ver preços de aluguel de carros para deixar em Marmaris, pegamos um taxi e chegamos no hotel às 13h.

Nós marcamos o hotel ontem à noite, o carinha do hotel Kelebek em Göreme nos ajudou muito e fez a reserva para nós. O hotel de Antália se chama Mediterra Art Hotel e nos foi indicado por 2 sul-africanas que estavam no hotel em Göreme com a gente.

Quando chegamos no hotel, o cara da recepção falou que estava para cancelar a reserva, pois havia avisado que a reserva cairia às 12h.

O hotel é arrumadinho, em um edifício bem antigo, e o quarto que pegamos tem uma cama de casal e um sofá cama e é bem espaçoso. Parece que os turcos gostam de fazer economia com iluminação nos quartos de hotel. Pagamos 93 euros por uma noite, enquanto não decidimos se vamos continuar aqui ou se vamos para Marmaris amanhã mesmo.

As locadoras do aeroporto queriam cobrar algo em torno de 260 euros para o aluguel do carro deixando em Marmaris, o que eu achei uma facada, então estou tentando aqui pelo Easyterra para ver se consigo um preço mais em conta.

Antália é uma cidade situada no sul da Turquia, no Mediterrâneo. Ela foi uma importante cidade do Império Bizantino fundada pelo rei de Pérgamo em 150 a.C.

Pasmem, depois de tanto tiritar, aqui está fazendo 20º, que, depois das temperaturas que enfrentamos em Istambul e Göreme, parece o Rio de Janeiro. Para quem perguntou, Istambul continua fria e chuvosa, Göreme faz um sol amigo mas ainda é fria. Levem casacos bem quentes e várias blusas de manga comprida. O problema do frio aqui é que sempre venta muito.

Bom, depois que decidirmos o que faremos de hoje pra frente, eu falo aqui pra vocês!

P.S.: Uma coisa MUITO IMPORTANTE, que eu levei muito tempo para me dar conta: Antália é a cidade no sul da Turquia. A Anatólia é uma região da Turquia, que engloba a Anatólia central, oriental e ocidental. A Capadócia fica na Anatólia Central. A propósito, Capadócia não é o nome oficial da região, e sim uma convenção para a região dentro da Capadócia central em que ficam as formações de lava vulcânica.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

O dia em que compramos uma passagem só de ida para o fim do mundo

Agora tenho acesso ao blog, estou tão feliz!
Estamos na Capadócia, então os posts estarão um pouco atrasados daqui em diante por causa do maldito firewall do hotel em Istanbul...

Mas hoje eu vou falar sobre a nossa aventura no último dia em Istambul.

Uma vantagem deste blog para os leitores é a simples regra de observar muito bem o que fazemos e se fazer exatamente O OPOSTO. Ok, não exatamente tudo, porque afinal nós pesquisamos horrores e não poderíamos nos dar mal em tudo, mas tire aí a parte da bagagem.
De qualquer jeito, listando nossos erros, poderei deixar o dileto leitor atento às diversas armadilhas que possam aparecer. E evitar roubada é sempre joia.
Eis que no nosso último dia em Istambul já havíamos decidido que iríamos fazer um passeio pelo Bósforo. Há algumas maneiras de se fazer isso; uma delas é de navio-ônibus (deniz otobüzü), outra é de ferry, outra é pelo serviço de cruzeiro pelo Bósforo que tivemos a infelicidade de achar antes dos outros.
Nossa primeira ideia era pegar o ferry. Aparentemente, ele custa YTL 1,75, porque é somente um serviço de transporte do lado europeu para o asiático e vice-versa.
Pegamos um tram para a estação de Eminönü, onde fica o porto, lá pras 13h (havíamos passado a manhã tentando convencer o Banco do Brasil de que não fraudamos nosso próprio cartão de crédito e que só estavamos querendo comprar passagens de avião) e no primeiro cais que vimos algo relacionado a Bosphorus cruise, fomos pedir informação.
A experiência estava para comprovar que, quanto mais perto do mar (ou longe de Sultanahmet), menos os turcos falam inglês, e o senhor bigodudo do guichê conseguiu me informar macaqueando que o round trip do cruzeiro era YTL 25 e o one way ticket era YTL 15.

"Ok, mas e o ferry?"

"Fica no outro píer."

Nesta hora você deveria se perguntar, caro leitor, "e você foi pro outro píer?", assim como eu devia ter me preocupado.

Não. Não fomos para o outro píer.

Este passeio em questão durava 1h30, e se comprássemos o round ticket, só poderíamos pegar o barco da volta que sairia às 17h do ponto final para voltar pra Eminönü.

Nesse momento, fui acometida por um lapso geográfico e pensei que não haveria problema se parássemos no lado asiático; li em todos os lugares que o melhor jeito era pegar um ferry e voltar da Ásia de ônibus. Esse lapso geográfico foi a desgraça que se abateu sobre nossas cabeças.

Perguntei pro senhor bigodudo se poderíamos pegar um ônibus para voltar para Eminönü e ele disse que siiiiii, no porto de Sariyer. Me dei por satisfeita, comprei o bilhete só de ida, subimos no barquinho e sentamos lá em cima, bem  na frente, pra receber o vento gélido do Bósforo diretamente na fuça.


Pra resumir para os que têm preguiça de ler textos extensos: o passeio é bonito, mas acho que deve ser mais interessante com sol e no verão. Se você tem preguiça, pode parar de ler aqui. E não receba o vento gélido do Bósforo diretamente na fuça no inverno.



O barquinho parava em portos ao longo do Bósforo, ficando cada vez mais longe de Eminönü. Meu lapso geográfico não atentou para o fato de que existem 3 nacos de terra em Istambul. Embaixo, que é onde tem Sultanahmet e a Hagia Sophia, em cima, que é onde fica o bairro de Beyoglu e a área de Taksim, e à direita, que é a parte asiática.

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Nacos de terra ferraram minha vida
E lá fomos nós, passamos uma ponte, o Palácio Dolmabahce, o Ciragan Palace, outra ponte, fomos subindo, subindo..



Essa realidade dos nacos de terra me atingiu como uma bigorna quando, olhando para o mapinha do senhor bigodudo, descobri que Sariyer era o último porto do lado europeu e OHMEUDEUS não ia ter jeito de voltar da Asia.



O porto da Asia em que desceríamos seria o Anadolukavagi, uma vila de pescadores na beira da entrada para o Mar Negro.



BROTHER, chegamos na boca do Mar Negro numa vila no fim do mundo com passagem só de ida.



A vila no fim do mundo. O ponto azul é onde chegamos. O ponto verde é onde ficaremos na volta. Sultanahmet fica mais ou menos onde tá escrito Inebey Mh.


Eu já queria arrancar todos os meu cabelos a pinça, e resolvi perguntar pro mocinho do bar do barco COMOFAS pra pegar ônibus da Ásia pra Europa.



"Eminönü. 5 o'clock."



"I know. How about a bus?"



"Eminönü. 5 o'clock."

Eu me conformei pensando que marinheiros não têm a obrigação de fazer curso da Wisdom, mas eu já estava muito em pânico do que fazer a seguir. O problema não seria só gastar 15 YTL a mais e sim gastar ao todo 5 horas em um passeio que deveria durar 30 min.

Chegando em Anadolukavagi, vimos um monte de restaurantes de peixe à beira-mar com um garçom em um deles acenando enlouquecidamente para os clientes em potencial, no que eu julguei ser a única oportunidade que eles tinham no dia de ganhar um trocado.


Ao desembarcarmos, a minha mãe foi fazer contato com um nativo, que só sabia falar que o barco partia às 17h, não importando em quantas palavras dizíamos que queríamos outro modo de voltar à civilização. 

"Bus? Another boat?" 

"Five o'clock. Five o'clock. Twenty minutes. Open"

Nesse momento minha mãe já havia ficado com medo de perdermos o vôo no dia seguinte, porque aparentemente esse era o ÚLTIMO BARCO FOREVER pra nossa salvação.

Eu falei com uma família francesa que já tinha comprado a passagem de ida e volta, mas ainda assim estava em dúvidas do que fazer. A família pareceu aliviada ao saber nossa condição de não-munidas de passagem de volta, então podemos dizer que fizemos uma boa ação no dia.

Fomos tentar achar um restaurante, todos eles com um esquema de "fixed menu", em que já vinha o peixe, a salada, as batatas e a bebida incluída. Fomos até o final da vila (tipo 10 passos) e achamos crianças tocando numa banda marcial dentro de um lugar sob a guarda de um soldado com uma metralhadora. Obviamente essas crianças estavam fazendo trabalho forçado, porque nenhum ser em sã consciência estaria fazendo qualquer coisa ao ar livre daquele jeito na beira do Mar Negro.
Sorriam, mesmo que esteja difícil!
Quando enfim achamos um restaurante que pareceu interessante, em meio a algumas desavenças sobre cardápio entre nós, ouvimos que o "fixed menu" era 13 YTL. O salão era quente, a comida era barata e iríamos assentar os pensamentos sentando nossos traseiros na cadeirinha com vista pro mar.

O cardápio era algo a parte. Era uma tabela com os itens em turco e traduções pra francês, inglês, espanhol e alemão, com as traduções no nível do "CONTRA-FILÉ = AGAINST FILÉ" que eu achei no Rio. Não me lembro das traduções.

Pegamos 3 seleções do fixed menu, cada uma com um peixe diferente, só sei que tinha um linguado e um dourado, o outro era alguma coisa a ver com cavalo, mas não era cavalo-marinho.


Na  verdade, parecia uma sardinha. Tinha também batatas fritas com catchup, saladinha e calamares fritos com um molho que tomamos com vinho da casa.

Momento TEMÇO de desavença

Mau-humor se cura comendo


Almoço terminado, aproveitamos para usar o banheiro do restaurante já que era bastante ocidental comparado com o do barquinho (ou seja, havia um vaso sanitário e não um buraco no chão com uma canequinha ao lado de uma torneira pra a higiene) e pedimos a conta. Foi quando descobrimos que as 13 liras do almoço barato e quentinho eram, na verdade, 30. MA INGLISH TO BAD.

Conta paga (¬¬), fomos fazer amigos cachorros  e gatos pela cidade, já que pareciam nos entender mais que os nativos. Aproveitamos para comprar alguns olhos turcos e tentar desfazer a urucubaca do dia e retornamos ao porto para comprar os bilhetes de volta:. minha mãe parecia um pouco ansiosa com a possibilidade de ter que dormir no fim do mundo, além de perder o vôo do dia seguinte para Nevsehir.

Não havia ninguém na bilheteria, como era de se esperar, mas nossos olhares insistentes parecem ter sensibilizado o bilheteiro que abriu o guichê, nos vendeu os bilhetes e fechou novamente a janelinha. 

Salvas, retornamos a Istambul. Depois de mais 1h30.

Para que o dia não parecesse completamente perdido, resolvemos passar no Bazar de Especiarias, que é o mesmo que o Bazar Egípcio ('Mısır Çarşısı'). A palavra Mısır, em turco, tem um significado duplo, que é "Egito" e "milho". Então, às vezes traduzem errado o nome do mercado como "Corn Bazaar".

Dá para chegar no bazar de especiarias rapidinho a pé parando nas estações de tram de Eminönü ou Sirkeçi.

Cores e cheiros no Bazar de Especiarias


Lá vimos temperos de todos os tipos, galinhas, galos, cachorrinhos, muito cheiro de peixe e... sanguessugas!

Bloody hell!!!



Chegamos ao mercado e ali  compramos alguns temperos e lokuns. Fomos praticamente expulsas por causa do horário, com os turcos fechando todas aquelas portas enormes cada vez que chegávamos a uma das saídas. Conseguimos sair em meio a uma horda de homens enlouquecidos que lavavam o chão com mangueiras e fechavam as lojas mas não se esquecendo, é claro, de nos assediar tentando adivinhar de onde vínhamos. Um deles me pediu pra entrar na loja e dançar samba. ¬¬

Voltar pro hotel parecia ser o último desafio do dia: subimos e descemos uma centena de degraus em galerias subterrâneas e nunca chegávamos na rua em que passavam os trams. Pedimos informações a motorista de taxi que nos respondeu macaqueando até que encontramos a direção certa. 


Também passamos pela estação de trem de Sirkeçi, que vem a ser o ponto final da estação quando o Expresso do Oriente operava. Lá tem um museu, mas estava fechado.

No final do dia, fomos comer o jantar de cortesia que o hotel ofereceu. É claro que o meu prato veio mais picante que o fogo do inferno, mas eu já tava tão cansada que engoli tudo e falei diliça.


__x__


GENTE, tá muito difícil escrever contando tudo, os dias são muito intensos e normalmente chegamos tão exaustas que não dá pra botar o tico e teco pra trabalhar num texto bem-escrito.

Mas urrú, to fazendo dancinha aqui agora porque temos leitores até do Sul, e isso é muito legal! Eu sei que aqui vão aparecer mais crônicas e as informações úteis terão de ser selecionadas entre um monte de palavras, mas qualquer pergunta específica, me mandem por comentário que eu vou tentar responder à medida do possível.

Só pra dar as últimas notícias: amanhã saímos da Capadócia, mudamos os planos e vamos pegar um avião pela Pegasus Airlines para Antália (nós demos pra trás em pegar 12 horas de busão), vamos passar o dia descansando e de lá vamos de carro para Marmaris. Hoje voamos de balão, quase dei um siricotico porque tive vertigem, pressão baixou e eu comecei a chorar, nada fora do normal. Visitamos a cidade subterrânea, que foi ANIMAL e claustrofóbico, e visitamos um Caravanserai, que era um hotel para caravanas durante a época da rota da seda. E também fomos a Avanos, que é um centro de cerâmica, comprar mais quilos extras para nossa bagagem. QUEM FOR À CAPADÓCIA, e quiser comprar cerâmica, passe em Avanos.

Mas eu vou falar disso mais detalhadamente depois!







domingo, 10 de abril de 2011

...mas só pra constar

Aqui tá ótimo, viu, gente? É uma cidade fenomenal e é muito legal ver e viver coisas que são totalmente diferentes do que a gente vive.

É que eu queria escrever sobre as coisas legais quando eu puder colocar fotos... por isso vocês devem estar achando que eu to só reclamando aqui.

Esperem e verão!

Notícias do front

1. Nossa mala é um lixo. Nem se eu me transformar em uma cebola usando todas as blusas de manga comprida que eu trouxe, não seria o bastante para o frio glacial que estamos passando nesta cidade.
Minha mãe só tem um casaco leve, e quando chove, temos que voltar ao hotel para ela botar o casaco pra secar senão ela vira um iglu.
Estamos tentando achar um lugar para comprar um casaco impermeável e luvas há 3 dias mas não encontramos. Não há lugar que venda roupas de frio porque né, já é primavera. Mesmo na rua das compras, todas as roupas já são de verão. Mas gente. GENTE. TÁ MUITO FRIO. FML.
Não podemos trocar de casaco umas com as outras, porque ninguém quer ficar com o casaco não-impermeável da minha mãe, mesmo que isso signifique as pessoas pensarem que a gente só trouxe uma muda de roupa pra viagem.
2. Os homens têm um jeito que eu não consigo entender de descobrir que somos brasileiras, e aí, dependendo do conhecimento do espécime, segue uma enumeração infindável de naturalidades: "Paulista? Carioca? Baiana? Gaúcha?", com eles ignorando, obviamente, que Brasília seja a capital ou que mesmo exista, porque é só um nome que se pronuncia igual a Brasil em turco (Brezilya). Não que seja esse o problema, mas sim o subsequente olhar para nossas mãos para descobrir se temos uma aliança ou não. Eu ando com aliança, mas minha mãe não, e então, ao descobrirem que se trata de mãe e suas duas filhas, a pergunta automática é: "And the papa? Where is the papa? Papa is working at home? And you are here spending all his money".
Em dois dias, o próximo que me vier com essa vai conhecer a minha cólera do dragão.
3. Minha mãe e minha irmã estão em algum tipo de alucinação coletiva e falam que "tudo é igual" por aqui, o que quer dizer que qualquer coisa que tenha azulejos de Iznik enfeitando, é só mais do mesmo da outra coisa que vimos anteriormente, incluindo o Harém ser a mesma coisa do que o Palacio de Topkapi, que é a mesma coisa que o museu de arqueologia.
4. Fui finalmente vencida por um museu. O Museu de Arqueologia contém todo O Conhecimento do Universo Inteiro e ele não acaba nunca. Saí correndo de lá com ressaca moral por não ter aguentado ver tudo nem ler nem 1/3 dos textos explicativos. Estou me sentindo muito mal por isso.
5. Eu tirei uma foto das barbas do profeta!!!!


Pelas barbas do profeta!!! São esses pentelhos aí


6. Amanhã iremos ao Grand Bazaar e nos prometemos acordar mais tarde, porque estamos passando 9h diárias caminhando, sem pausas para comida, estou recebendo ameaças de morte da minha irmã por causa disso, e a convivência está ficando tensa por causa do cansaço, frio e fome.
7. Contador de çays do dia: 2 até agora
8. A previsão do tempo para Göreme diz que vai fazer -6º lá nos dias que estivermos lá. Estou achando que vai furar nossa viagem de balão.
9. Acho que vamos riscar o banho turco da lista de coisas para se fazer, primeiro porque a ideia vai de encontro ao frio que está fazendo, e me deixa um pouco desconcertada pensar em pegar minhas trouxinhas com artigos de toucador, botar um biquini por baixo do casacão e chegar num banho turco e falar "oi, vim tomar banho". Mas ok. Vamos ter oportunidade no hotel na Capadócia.



Gente, eu não consigo ver o blog, e eu realmente não consigo subir as fotos. Isso limita muito os posts. Eu to falando bem por cima o que tá acontecendo, mas eu vou falar direitinho sobre tudo quando eu tiver acesso total aqui pro blog. Enquanto isso, acompanhem as fotos pelo Picasa.


sexta-feira, 8 de abril de 2011

A viagem e primeiras impressões de Istambul

Então, chegamos (tá fazendo muito frio).

Estou tendo problemas para postar no blog. Aparentemente, a internet do hotel bloqueia certos sites e não permite subir fotos. Então eu vou enfeitar os posts com fotos assim que eu conseguir. De qualquer jeito, eu já postei algumas no álbum do Picasa.

A viagem foi tranquila, mesmo que sem muitas horas dormidas. Eu e minha irmã tentamos fazer um quebra-cabeça humano para encaixar em 3 poltronas classe econômica e minha mãe dormiu o sono dos justos em outras 3.

É claro que tinha que ter um revestrés e a minha irmã esteve prestes a desmaiar depois de tentar ver pela segunda vez a cena em que o James Franco arranca o braço em 127 Horas.


A Turkish de modo geral tá de parabéns, pelo avião mudernoso que tinha controle pra jogar até Bejeweled e pelo menu, que era um pequeno banquete, muito bem servido mesmo. Nosso único problema foi o fato de termos ficado praticamente 1h esperando pelas malas com medo do motorista do hotel ter nos deixado. Deu tudo certo no final.

O choque cultural já começou entrando no avião. Mas posso dizer que acho que não vou ter gastrite como no choque cultural de Buenos Aires.

A parte em que estamos ficando nesta primeira fase é Sultanahmet, o bairro velho, onde ficam as principais atrações, como a Mesquita Azul e a Hagia Sofia, que ficam a 2 min. de caminhada (no calor, pq no frio leva uns 5 min.). E o hotel fica numa ruazinha de paralelepípedos com vários hotéis-boutique que já foram casinhas antigamente, então é uma rua muito charmosinha.

O hotel virou meu xodó. Trip Advisor, você estava certo! O nosso quarto tem uma cama de casal imensa e a terceira cama, que eu tinha começado a chamar de a cama da vassoura quando só a tinha visto por foto, é uma cama normal.

O mocinho da recepção, o Celal, está sendo muito legal, a gente aluga ele o tempo inteiro, pedindo desde adaptador de tomada a travesseiros extras e informações e ele é sempre muito bem-disposto. 

Nós sabíamos que o desconto pra pagamento em dinheiro ia ser de 5%, mas, como pechinchar aqui é regra, pedimos por um desconto a mais. Ele não deu, mas ofereceu um jantar de cortesia para nós.

Falando em comida, já tivemos a chance de comer em 2 restaurantes. Basicamente, se come kebab. Shish Kebab é o do palitinho, e tem outro kebab que vem enrolado no pão folha. Toda hora eu me lembro do jogo Monkey Island, em que o Guybrush Threepwood tem que insultar outros piratas e um dos insultos é "Soon you'll be wearing my sword like a shish kebab!".

Muita carne de cordeiro. Deve-se perguntar se não vão te oferecer um kebab digno de hemorróidas, como foi o caso de ontem à noite. Quase escorreu lágrima. Para compensar, comi um húmus delicioso. Mas hoje, pedi um shish kebab e avisei que era avessa a pimenta e o cara foi legal comigo. A comida em geral é simples mas não é algo tão exótico ou diferente do que estamos acostumados a comer para se ter problemas.

O primeiro restaurante se chama Galissta, e tinha uma cara bem de local, com lamparinas coloridas penduradas e garçons receptivos. Em geral, os garçons são todos assim.

A observação é que turcos são notavelmente mais simpáticos com mulheres do que com homens. Chegam a ser inconvenientes do estilo de interromper sua pose para a fotografia pra puxar assunto e dizer que a mesquita está fechada e que by the way ele vende tapetes no mercado. Com esse eu dei meu olhar with lasers e mandei ele embora. Tem outros mais difíceis de se livrar.

O segundo restaurante foi num hotel azulzinho que existe no meio do caminho para o hotel, e entramos nele num momento de vento gélido do ártico e uns pingos cortantes de garoa. Ele se chama Blue House e a comida também estava gostosinha.

Normalmente, os preços de um kebab, que é bem-servido, são em torno de 25, 30 YTL.

Até o final do dia de ontem, havíamos tomado 4 chás (çay) de maçã. To tentando instalar um contador de çays aqui.

Hoje tomamos um çay preto no meio da rua, em frente à Mesquita Azul, e eu tomei um café turco porque eu estava entrando em estado cataléptico de frio e sono já.

Também compramos uma caixa de Baklava que já está pela metade.

Agora estamos assistindo o desenho da Moranguinho em árabe. Mais cedo, estávamos vendo o canal da Al-Jazeera que, felizmente, tinha um carinha fazendo linguagem de sinais para facilitar a nossa vida =P

No próximo post eu falo sobre a Mesquita Azul e a Hagia Sofia.


quarta-feira, 6 de abril de 2011

Bye, bye, Brasil

Então é isso, gente.
Acho que esse é o último post antes de chegar na antiga Bizâncio.
A viagem é hoje, obrigada pelos desejos de boa viagem, eu vou me manter calma, focada e controlada pra evitar o choque cultural, o fato de que vou sentada no meio no avião, e o fato de que tudo sempre tende a dar errado até que dá certo de última hora.


Vou virar a louca da wifi pra atualizar e vou postar as novidades mais rápidas pelo Twitter. Beijo e me siga!

Arrumando as malas (ou como colocar o Rio de Janeiro dentro de Niterói)

DIA 1:
Como parte de toda experiência traumática, arrumar as malas se torna um processo que deve ser superado. Dia a dia, com perseverança e disciplina.
Se eu tenho uma característica, é que eu sou uma pessoa coletora. Eu quero ter COISAS perto de mim para o caso de eu precisar delas, e isso torna qualquer tipo de bagagem do tamanho de um container. Por sorte, eu tenho uma mamãe alien organizadora, que me ajuda a colocar o Rio de Janeiro dentro de Niterói toda vez.

Eu fiz uma seleção preliminar de roupas. Tentando ser bem concisa. Separei blusas de manga comprida e de manga curta porque né, eu não tô conseguindo saber se vou passar frio, muito frio, ou vai ser aquilo de sair com blusa de manga comprida porque tá um ventinho e no meio do dia sofrer de suadeira. Eu sabia que ia levar só um casacão, que já ocupa muito espaço. Blusas ok, casacos ok, e calças? Eu separei de início 6 calças, sabendo que seria muito. E os sapatos... como eu queria que meu pé não fosse sensível e não cansasse do sapato depois de usá-lo por 1 dia.

Tá. Essa foi a seleção preliminar.
Comofas pra levar menos de 10 sapatos?

DIA 2:
Eu já estava me achando a rainha da arrumação quando resolvi pegar a mala e colocar tudo dentro sob supervisão da minha mãe alienígena. De cara, ela limou 2 calças, 5 blusas e 2 sapatos, mas eu já contava com o crivo da gerência para assuntos bagagísticos de qualquer jeito. 
Resumo da ópera: CABEU TUDO. E a mala não é gigante.

Mamis e sua arte alienígena

(Abro parênteses para dizer que compramos um mochilão de 78 L da Trilhas e Rumos, com mochilinha de ataque acoplada. Quem está usando ela é a minha irmã, porque ela é a que menos se preocupa se vai ter as roupas amarrotadas.)

Para resolver o problema do casacão, já tínhamos comprado na Leroy Merlin uns daqueles sacos a vácuo. O que tem lá se chama Vac Bag. Esses são específicos para viagem, então não precisa de aspirador pra sugar o ar, é só enrolar. É preciso um pouco de esforço hercúleo, mas o resultado vale a pena. O meu casacão boneco da Michelin ficou parecendo uma uva passa.

Bonecão da Michelin

Xuxando dentro do saquinho

Feliz dentro do saquinho

Lacrando o saquinho e deixando um cantinho aberto

Esforço hercúleo para retirar todo o ar

Enrola, enrola...

Tchans! Uva passa compactada!

Casacão dentro da mala e a embalagem do saquinho mágico

Então a fase 1 bagagística da viagem está concluída. Estamos levando o mochilão dentro da mala gigante, pra minha mãe passar com a franquia internacional dela, a minha mala e a mala da minha mãe. Estou orgulhosa.
A fase 2 será depois que sairmos de Istambul, onde vamos deixar 1 ou 2 malas, e vamos sair com o mochilão explorando o país.


P.S.: Esse post não foi pago pela Vac Bag, mas se ela quiser me pagar, eu to aceitando.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Lojas fantásticas que não temos no Brasil

Sendo possível, pretendo passar algumas horas de Istambul encruada em algumas lojas que eu adoro mas que não existem ou têm preços deselegantes para meros mortais aqui no Brasil.

Pelo que eu vi, a maioria dessas lojas internacionais estão mesmo nos shopping centers, que, pelo que eu li, de uns anos pra cá, pipocaram na cidade como praga devido à demanda da classe média emergente, que ganhou mais e mais acesso à cultura ocidental nos últimos 20 anos. Tirando os shoppings, aparentemente muitas lojas internacionais se encontram na Istiklal Caddesi, que é a rua hype com lojas, cafés e bares, que fica na região de Taksim, onde ficaremos quando chegarmos a Istambul antes de vir para o Brasil

Aqui eu vou listar algumas lojas de interesse público feminino e/ou geral, que eu, na minha humilde opinião, acho que devam ser visitadas onde quer que elas estejam.
  • Sephora - O paraíso das maquiagens, o templo da perdição da beleza, onde eu quero ser enterrada quando eu morrer. Tem em Istambul, Ancara, Izmir e em Kadiköy.
  • M.A.C. Cosmetics - A marca de maquiagens do meu <3. Alguns endereços em Istambul: 
Vepa PRO (FSF)
Capacity Shopping Mall
Istanbul,
+90 212 661 24 18
Istinyepark Shopping Mall
Istanbul,
+90 212 345 52 30

Palladium AVM BB218 Kat:1
Kozyatagi / Kadikoy
Istanbul,
+90 530 391 90 22
MAC
Istiklal Caddesi No:74
Istanbul,
+90 212 292 72 70

*Há mais lojas MAC tanto em Istambul quanto em outras cidades como Izmir ou Ancara, é só procurar na Store Locator.


  • Topshop - Rede inglesa de fast-fashion, na qual estou há tempos louca para entrar. Tem várias lojas em Istambul.
Büyükdere Cad 
No:185 Kanyon Merkezi
Istanbul
Turkey
Tel: (00) 90 212 319 11 55
Email:info@harveynichols.com.tr
Website:http://www.harveynichols.com.tr  


OK, essas foram as que eu achei até agora. Quem souber de mais lojas indispensáveis para quem não vai para a Europa mas não quer perder as lojas de lá, me avise aqui!

Ainda sobre malas

A Ju Hack, mais uma vez, deu uma preciosa dica para esta pobre alma perdida entre kg excedentes. Olhem o comentário que ela me deixou aqui, e que eu achei super válido e pertinente. Pra quem não leu, vou botá-lo aqui.
Eu juro que estou tentando adaptar o planejamento da minha bagagem de acordo com o comentário dela. O problema é que são 20 dias e realmente não dá pra viajar com 2 calças e 5 blusas. A dica do sabão de coco está devidamente anotada, só teremos problema em lavar peças de roupa porque só vamos passar efetivamente tempo suficiente para as peças secarem em Istambul. Isso vai ter que ser levado em conta.
De qualquer jeito, eis o comentário:

Malas são realmente um saco e quanto mais eu viajo, mais eu quero que minha mala seja leve. Minha opinião (já que pedistes): Francamente, eu acho que em viagens (ainda mais quando são longas) se deve fazer um esforço e realmente se limitar nas roupas. Não adianta querer se vestir como se estivesse em casa com todo o guarda-roupa disponível. Sapatos pesam e ocupam espaço, cremes, bijuteria e cia tb, melhor se limitar. Escolhe um sapato melhor e um confortável para dias longos de caminhada. Pensem na opção de lavar algumas camisetas e meias durante a viagem (e leva um pedaço de sabão de coco na mala). Pensem em roupas que deem para ser combinadas umas com as outras, levar uma peça que não combina com nada e só poderá ser usada uma vez é fria... Esqueçam o secador de cabelo já que não vai estar frio e que vários hotéis disponibilizam um. Casacos tb ocupam espaço. Escolhe um bom e quente que dê para tudo e que durante a viagem não precise ser guardado na mala. As tralhas eletrônicas tb pesam e enchem o saco; melhor fazer escolhas.

E talvez seja uma boa levar um mochilão ao invés de uma mala, assim alivia um pouco e a pessoa da mochila tb pode ajudar com as malas se for o caso. Uma boa técnica tb é ter uma bolsa grande p a viagem de avião, já que pode-se carregar até 10 kg na cabine;
Lembra de levar um cadeado p a mala, ainda mais se ela vai ficar no hotel todo esse tempo...
Eh pra não se incomodar não tem muito jeito, tem que realmente deixar de frescura e limitar as roupas. Eu separo tudo que quero levar já prestando atenção e na hora de por realmente na mala faço de novo uma seleção. O bom é sempre ter um espaço sobrando na ida, pq é certo que ele será ocupado na volta.
Malas são sempre um problema, por mais que façamos um esforço... não digo nada de novo, mas talvez ajude a ter mais confiança na hora de escolher o que não levar!
BJu

Ju, você já tá virando minha guru de viagem!

Apertem os cintos, chegou minha PID

Fui ontem buscar minha Permissão Internacional para Dirigir no Detran. A carteira não chega em casa, ao contrário do que eu tava pensando que li no site (agora eu não me lembro direito, mas tenho quase certeza de que li isso), então tive que ir lá.

Trata-se de um livrinho um pouco trambolhento, de mais ou menos 1 palmo, com um adesivo com seus dados e n°. de habilitação e páginas com tradução para várias línguas.

Quanto à validade, é a mesma da minha carteira de habilitação nacional.